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Não escrevo para heróis, mas para pessoas que sabem que educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. (Augusto Cury)

IV. BREVE HISTÓRICO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL








A sociedade desde os tempos mais remotos, vive-se envolvida em grupos e, portanto, o precedimento da orientação educacional não formal fazia parte do convívio destes povos. Os mais velhos exerciam este papel, ao contar uma história, brincar, dar atenção especial ao neto ou qualquer outro parente chegado. Alguns avós e pais descobriam facilmente a vocação do filho para determinada formação. Sem dúvida, é uma atividade necessária na formação do ser humano e como prova, está presente, ainda que de maneira implícita em toda a sua trajetória.

Com a revolução industrial, surge a orientação sistemática, atendendo a política de interesse desse setor. Isto é, a necessidade de se adequar a uma nova maneira de trabalhar, de viver a vida na sociedade, sendo a mão de obra a anergia essencial ao progresso e a escolarização no mínimo, saber ler e fazer alguns cálculos. No setor agrário nada disso era cobrado.


Nos Estados Unidos, não final do século XIX e começo do século XX, a orientação educacional entra em sena, no sentido de orientar os estudantes a escolha profissional. Porém, em face outros desafios urge a necessidade  de orientá-los em outros aspectos, a preparação para vida pessoal e social. Percebe-se que  a orientação não era uma necessidade da escola e sim do sistema escolar. Não se preocupava em desenvolver o aluno e sim qualificá-lo para vida profissional. A partir deste momento, a orientação educacional passa ser vista como uma questão pedagógica focada nas necessidades dos professores.

Transcendência de fronteiras acaba por influenciar outros países, inclusive o Brasil, que fez sua primeira tentativa  em 1931 de inserir a orientação educacional, começando pelo o Estado de São Paulo, com a explosão das indústrias e a mudança da economia, centrada na agro exportação de café.
Tal modelo orientador foi importado dos Estados Unidos e portanto, inadequado para o Brasil. 


A orientação fica nas mãos dos elitistas que delimitava os filhos dos operários aos espaços de atuação. O propósito maior era a profissionalização. Somente, a partir de 1940 a orientação educacional passa ser divulgada em âmbito nacional, sitada e normalizada em lei, Decreto Lei 4.073/42, na lei orgânica do ensino industrial, no Decreto 4.424/42 que contextualiza pedagogicamente sua importância para a escola e educadores.





Já em 1946, a lei 4.024/61 mantem a importância da orientação educacional, porém, sem muito sucesso devido, não ter pessoal especializado nesta área. Para tentar, resolver tal problemas estabelece provas de suficiência, nos locais onde não houvesse pessoas preparado.







As leis 5.564/64 e 5.568 seu teor é de um desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade do educando e ao mesmo tempo, a formação do orientador educacional deve abranger conhecimento na área  de humanas. Porém, tais leis não eram aprovada  de forma democrática.






A lei 5.692/71 e a regulação no Decreto lei 72846/73 defere a obrigatoriedade da orientação educacional,em colaboração com educadores, familiares e a comunidade em geral. Normatiza na escala superior o profissional orientador, mas, como ferramenta do ideal tecnicista americano.











Conclui-se que em nenhuma das leis estabelecidas a orientação educacional é deferida em nível superior. Mas, sim, o aperfeiçoamento profissional e das idéias da orientação, no sentido, de pô-la de maneira coerente com as exigências educacionais. Ao passo que a orientação educacional, ajuda o aluno a compreensão de si, do outro e do meio, exercendo no caso uma função educativa e em constante transformação, ao mesmo tempo sob o domínio da elite dominante que maestra as leis mais para seus caprichos políticos e capitalistas, deixando a orientação educacional indefinida.