Outro
fato ameaçador ao aprendizado dos alunos nas séries iniciais, nas unidades de
ensino, que configura um grande desafio para os orientadores pedagógicos ou
educacionais, bem como professores em geral, certamente, são as salas
superlotadas. Com a inclusão social a situação fica mais ainda pior, devido, na
maioria dos casos, as escolas não estarem preparadas no espaço físico e nem tão
pouco seu pessoal treinado e preparados para que esta inclusão não passa de uma
mera integração.
Aliás, especialistas em educação crítica a forma de inclusão
nas escolas do Brasil. Existe uma preocupação muito grande em preparar a escola
para o aluno portador de deficiência no sentido de se ter uma escola de
qualidade. Porém, na verdade a escola não está boa para ninguém. O novo
orientador educacional deve colocar em mente que ele faz parte desse processo
de mudança e de alguma forma tentar reverter esta situação calamitosa. Que com
certeza, não combatida, influenciará negativamente, no desenvolvimento das
teorias da aprendizagem.
Cláudia Werneck, uma das maiores especialistas brasileiras na área, que
o diga: "É preocupante como a palavra inclusão é mal utilizada".
Entre os equívocos, ela enumera: confundir integração com inclusão; pensar que
a inclusão é privilégio de portadores de deficiência ou é feita somente para
beneficiá-los; achar que inclusão é igual a respeito às diferenças; ou que se
trata da reinserção social dos desvalidos, das vítimas do sistema, de quem não
tem o que comer ou onde morar. http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0073.asp
Outro
desafio para o orientador, é o fato de a escola campo adotar somente o livro
didático como referencial teórico nas aulas ministradas, trocando as teorias
da aprendizagem, por leituras vazias, sem contextualização, cópias,
pinturas sem uma investigação mais séria com respeito
a multiplicidade de aprendizagem diferentes, que possa
existir no aluno que compõe o ambiente escolar. Alem daquela bagagem de conhecimentos que as crianças herdaram dos pais,
avós e no meio ambiente em que vive. Nota – se, que o orientador educacional
pode ser muito importante no sentido de fazer o difícil tornar fácil. Apesar de
a escola pública brasileira estar passando por uma série de problemas, o
orientador educacional pode mediar esta situação aproveitando os pontos
negativos, e de alguma forma, transforma-los de material útil para
formação desses alunos, que segundo especialistas, são vítimas de um
sistema governamental cruel. Os livros didáticos não são ruins,
aliás, eles fazem parte da formação do professor, e portanto, aqueles que lidam
com a educação deve empregá-lo de forma adequada.
Os professores devem ser respeitados
e valorizados, levando em consideração, que alguns sinceramente não exerce
um bom trabalho, não preocupa com teorias
de aprendizagem, simplesmente, esperam o salário no fim do mês.
Parcialmente, da-se razão, porque as vezes são vítimas de uma
política governamental, que sorrateiramente desvaloriza o educador com
salário baixo e portanto baixando também a auto-estima desse profissional.
Porém,
acredita se que, isso não seria motivo para se comportar
indecentemente em atividade escolar, pelo contrário, deveria ser um motivo a
mais, para ser dinâmico e se interessar pelos o problemas da escola, já
que decidiu ser um eterno educador. As crianças não tem culpa do
salário baixo e nem tão pouco de sua reação indecorosa ao se
comportar irresponsavelmente na unidade escolar. Alem do que, elas
podem construir seu próprio aprendizado de dentro para fora. Portanto, é
preciso que o educador se faça alguma coisa para ajudar nesse processo.
A partir da metade do século XX, no Brasil, surgem novas teorias nas
áreas da psicologia educacional. Piaget e Vygotsky, pais da psicologia
cognitiva contemporânea, propõem que conhecimento é construído em
ambientes naturais de interação social, estruturados culturalmente. Cada aluno
constrói seu próprio aprendizado num processo de dentro para fora baseado em
experiências de fundo psicológico.http://www.robertexto.com/archivo5/teoria_construtivista.htm
É muito comum nas unidades escolares
aqui no Brasil, por decisão da direção, por faltar o professor ou até mesmo por
preguiça de dar aula, a escola deixar os alunos brincarem a vontade até passar
dos limites. Sabe-se que, o lúdico é muito importante para o desempenho
cognitivo da criança. Porém, tudo tem limites pré-estabelecidos. As
brincadeiras com exagero pode atrapalhar o aprendizado e a diversão de todos.
Acredita-se que, a brincadeira é para levar o aluno a aprender com facilidade e
não para distanciar o aluno do aprendizado.
Aproveite ao máximo os treinamentos e colabore para seu bom andamento.
Conversas paralelas ou brincadeiras em excesso atrapalham o aprendizado e
diversão de todos.http://webcache.googleusercontent.com/searc – acessado em
05/08/2011